
A princípio, Shinya Shumada, de 79 anos, estava um pouco incomodado com a idéia. Mas agora já vê o cemitério tecnológico como "algo positivo", disse à agência Reuters.
Em um prédio de três andares situado ao lado de um templo budista, Shimada usa um cartão de identificação para se conectar às lápides e urnas com as cinzas de seus familiares.
Uma máquina parecida com uma estante transporta as urnas, enquanto uma música ao fundo acompanha imagens dos falecidos em um monitor de televisão.
"Olhando suas fotografias, consigo falar muito mais com meus pais e minha irmã falecidos", disse Shimada à Reuters. "Diferentemente da lápide comum, isso me faz sentir nostálgico".
O monge do templo em que fica o sofisticado cemitério tecnológico, Houkou Shimizu, disse que levou algum tempo para se acostumar à idéia, mas que a falta de espaço o animou a instalar a máquina, fabricada pela Toyota.
"Achei que já era hora de implantar o costume de visitar a tumba familiar com recursos tecnológicos", afirmou.